Marcas...
MARCAS...
Quantos beijos dados na memoria silenciosa da boca
Quantos abraços esquecidos no vazio do quarto
Quantas marcas deixadas no peito
Quanto sentimento em meias palavras do olhar
Coloquei tudo na caixinha de musica, junto à bailarina
E como tentar, esquecer uma parte de mim
Essa dor ardida no peito chamada saudade, queima
Desde que fostes, e deixastes os lençóis amarrotados.
O café esfriou, assim como o que sentias, restaram às marcas
Na memoria ainda guardo a despedida amarga
Dou sempre uma olhada, para não esquecer o nunca mais
De nós restaram, os beijos dados, os abraços esquecidos
O vazio do quarto, as marcas no peito e os olhares apertados
De nos restou as marcas, deixadas na pele no canto da sala...
Edson Junior 22/08/2016