Cine São Francisco
Homenagem a um antigo cinema de minha cidade, hoje em ruínas.
Outra vez cruzo a esquina do prado
E meus olhos se entristecem com o que vejo
Não cruzar mais essa rua é meu desejo
As lembranças me deixam extenuado
As ruínas de quem fora no passado
Um lugar de paquera e de gracejo
Hoje, é reduto de malfazejo
Esquecido pelo tempo, abandonado
Quem viveu seus primeiros madrigais
Nos domingos de alegres festivais
Não esquece o primeiro namorisco
És eterno na memória dos teus fãs
Lembrarei sempre de ti todas manhãs
Tu não morres, grande Cine São Francisco