Bagunçado
 
Preciso arrumar as tralhas
Meus lixos emocionais
Os refugos viscerais
Que há muito me atrapalham
 
Fazer faxina por dentro
E ao ver-me à luz da razão
Reluzente no clarão
Desejar ter feito há tempos
 
Trabalhar apegos vãos
Transformar em mero evento
Definitivos momentos
 
Mas me sinto ainda lento
Conservador, desatento...
...No mundo da pretensão