III - O poeta escreve
No apagar da lembrança enterra a dor
A vida como um rio, vaga em seu leito
As memórias que calam frente ao amor
Foram as que adubaram o meu peito
Quando chega a sua estrela que ilumina
O que dói foi-se, é agora outro passado
Pois, que a Luz esclarece e então germina
O presente que emana é e muito amado
Experiência que acende o coração
Com muito mais a ciência do amor e alma
Que compõe esse ser que é a emoção
Desse nosso querer na inspiração
O qual transborda em verso feito em palma
Pelo poeta que a escreve com paixão