Na arte de Anna Paes
Manuela
A minha netinha
Por túneis misteriosos nasce a arte.
Há um princípio a vibrar em solo aquoso.
Desenha natureza, é a tua parte!
Fada madrinha desse ser mimoso.
Surge a boquinha dos jardins dos risos,
Que o pintor de emoção pega o pincel,
Rascunha uns cachinhos de improviso,
De encantos os matiza... Cor de mel!
Ó céus, só brincas? Tens teus compromissos!
Traga o azul que tu guardas em segredo,
E pinta seus olhinhos de feitiço.
Detalhe por detalhe... É finda a tela!
Precioso Anjo Barroco feito a dedo,
Pelas mãos da poeta. Eis, Manuela!
Agosto de 2016