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Não te salvará os que deixaram
escrito.Aqueles que teu medo implora
não és os outros, o que te vês agora,
centro do labirinto que tramaram...
Teus passos. Não te salvam agora
De Jesús ou de Sócrates nem o forte
Siddaharta de ouro que aceita a morte
em um jardim, ao declinar do dia...
Pó, é também a palavra escrita
por tua mão o verbo pronunciado
por tua boca...não há lástima no fado...
E a noite de Deus, é infinita
tua matéria, é o tempo incessante
Tempo. És cada solitário instante... !
Poema de Jorge Luis Borges, El Apíce, traduzido
por Alkas com pequenas adaptações...
Alkas.