Soneto braços cansados
Quando tropeçares em tua arrogância
E escorregares em tua mentira
Estarei lá, por fim, inesgotavelmente
À levantar-lhe, com meus arranhados braços cansados.
Quando ouvires de mim um sussurro
E por um segundo acreditares em anjo
Será um, sussurrando por meus lábios
A te guiar pela poeira do caminho inseguro.
Será que ouvirás a humildade
Ou permanecerás abraçada como ímã
Em tua arrogante arrogância?
Na prioridade de caminhos espinhosos
Continuarei à levantar-lhe inesgotavelmente
Com meus braços, sangrentos braços cansados.