QUANDO SETEMBRO VIER
Uma folha seca apenas, solta e caída...
planou no ar e foi se juntar no chão
a outras que a precederam nessa ida
perpetuando o fim de uma estação...
Natureza morta, perdeu o viço, tal
ovelha desgarrada que não volta jamais
porque afinal, foi habitar outro local
onde talvez seja petisco de començais...
A folha virará adubo, pisada, atapetando
em aveludado de tantas que se juntaram
e quiçá, resistiram ao vento se rebelando
por não pertencerem mais ao arvoredo
quando cheio de verde tanto embelezaram!
Hoje folhas secas, devem chorar em segredo...