Refluxo da soberba
Na altura do nariz, fica o teu olhar,
Gordo, soberbo... Vil, nada sereno!
Se bem percebo: mal, sendo obsceno,
Chega a marcar de tisna o teu pensar!
Espalhando-se em tudo sem ser pleno,
Dá um ar alcoviteiro ao seu andar
Polarizando o jeito e o rastejar,
Assoa do nariz, naja, esse veneno!
Alunos fazem fila em tua escola,
– Espalhados nas várias unidades –
Nenhum é monge padre ou usa estola!
Vestes a camisola de vaidades.
Taz orgulhos e arrotos na sacola;
Calça a noite pantufas de maldades!
Zé salvador.
31- 05 - 2016 S.G.