Soneto à Lua

Suas madeixas em negro esculpidas no olhar

O quanto da sua pele ainda está na minh’ alma

Ainda faz-se do encontro o tanto que há de amar

No corpo a tua palavra onde a rima arde e acalma

Da lua o brilho de estrela esvai-se dos cabelos

Dos olhos o sublime ocaso e a solidão

De um por do sol que faz dentro de ti um apelo

Da tua aura em esplendor que traz teu coração

Se agora o amor seu sai de ti e o verso inda vibra

Na forma e mesmo tom de uma forte frequência

Que o destino juntou na poesia e o quebrou

Fez-se sobreviver como flor, força e fibra

Nos versos onde a lua beija e ilumina a essência

Do amor que tanto disse enquanto o que me amou

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 17/08/2016
Código do texto: T5731662
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