Soneto ao Luar
Poeta que na sua viola embala a lua
Formosa faz viver o seu amor
Na luz que muito em ser da musa nua
Há a melodia inspirando o trovador
Poeta que no seu canto acorda a vida
Bela a sua voz entoa as letras ao luar
No fogo que inflama a alma e me convida
Beber no verso e rima o verbo amar
Ó Lua quão seresteira o teu semblante
Tão belas tuas palavras fez-me ser
Na aquarela o alfabeto e o coração
Este o qual dizes ser feito diamante
Na prosa que versaste em teu viver
Ao luar que banha o amor dessa canção