PEDAÇOS...

Um tom do céu, do mar, da noite fria

Uma cor aurora ao véu do amanhecer

Qualquer pedaço do que não se vê

Na lástima, bem como na alegria...

Do sol, um tom do amarelo dia

Da lua, a prata cor do anoitecer

Da pulsação, o sangue sem morrer

E da razão, pequena luz de guia...

Da melodia à nota de um refrão

Um silencioso rio à calma foz

No meu poema, e jamais em vão...

De mim pedaços quando estou a sós

Da intimidade do meu coração

De tudo que existe... A minha voz...!

Autor: André Luiz Pinheiro

26/06/2016

Interação do poeta Fcunha Lima, obrigado poeta!

NACOS DE LUZ//

Nacos dispersos pelo arrebol

E cores perfazendo uma mistura

Um fim de tarde que se faz tão pura

Na cor laranja se despede o sol

Uma paleta resumindo em rol

A tarde quente cria da natura

Quando o último raio se perdura

Fisgando a luz do dia qual anzol

Nada mais há, exatamente nada

Somente a nova luz da madrugada

Abrindo o horizonte como foz

Fica no ar pedaços de poesia

Abrindo a noite ao fechar o dia

Restos distantes desta minha voz

FERNANDO CUNHA LIMA 21-10-16

Mestre poeta André verso no intuito de agradecer e homenagear teu belo soneto.