O POMBO–CORREIO, Aos tios João, Walter (in memoriam) e Osíris (in memoriam)
Só se morto ou espantado
Deixará sua ninheira,
Pombo–correio “poetado”,
A mais linda ave caseira...
É bem lembrada parceira
De criador que a utiliza
Para viagem ligeira
Em vôo alto que realiza.
Ao encontrar seu caminho,
Orientado e traçado,
É abençoado bichinho...
Pois tão perto de Deus passa,
Que o sopro divino o abraça
E leva ao pombal de casa.
Salvador, 2006.