Um culhonésimo de Orfeu
15/08/2016 20:02 - Lucasmunhoz (Em relação ao Soneto meu publicado anteriormente)
Esse soneto é bem legal para ler, homenageia a velhice da sua amizade, mas tem que melhorar a métrica para torná-la perfeita, apesar das suas rimas serem excelentes, também tem que melhorar o ritmo para manter a métrica rígida, muito bom, por favor, leia o meu último soneto "O cemitério da Candelária", comente e visite a minha escravinha, espero que você tenha gostado.
Pudesse usar, da poesia, as vestes,
ou mesmo colher letras no Parnaso,
porém não os fiz, perdi o prazo,
talvez, um dia, nos meios celestes?
A poesia comigo nunca quiz caso!
Se ao menos fosse filho do Nordeste
alí, talvez, eu passasse no teste
mas, pra poeta, meu voo é raso.
Que culpa tem meu sangue, ou tenho eu
de termos um pouquinho de Orfeu
só pra fazermos mal à poesia?
Mas nos intrometemos, infelizmente,
porém, a vida é rio tão corrente
que logo findará nossa ousadia.
Josérobertopalácio
Do teu amigo Palácio
Vou te falar, cá entre nós, meu amigo!
Eu sou um Palhaço tão bem disfarçado
que quem não entende do riscado
chega mesmo a me confundir contigo.
Me imaginam pão sem eu ser trigo
um pão do tipo bem amanteigado
me veem na frente e nem cheguei do lado
de ti, poeta, a quem bem predigo:
Consigo ver em ti grande futuro
e juro que a idade te favorece
tua messe hoje está valendo ouro.
Prematuro tu és, lá do parnaso
caso "sui generis"... Só não esquece:
Aquece a rima que ela "mui" merece.
Josérobertopalácio