O MARGINALIZADO
Eu tenho tanto cansaço
Na minha luta cretina
Que me acho como um palhaço,
Um boneco de vitrina.
Estou ferido na mente,
Procurando ser feliz.
Mesmo perto, estou ausente,
Fraco, oscilante e infeliz.
Se me faltam harmonias,
A família é meu viver
Onde venço as aporias...
E trago à mente a razão
Do homem que quer conviver...
– À esperança dou vazão!
Salvador, 2006.