Azedia/ Amargura

Angustia que aprisiona o peito,

Tristeza que toma conta de mim,

Grande agonia como um jeito ruim,

Uma aflição imposta a qualquer jeito.

Desgosto ao horror se dar direito,

Angustiado triste ou mesmo assim.

As coisas terão término e fim,

Doença sem ter cura, com defeito.

Uma amargura onde pousa a morte,

Uma tremenda ilusão sem muita sorte,

Uma carência cheia de rancor.

Tendência a se ficar tão cabisbaixo,

Com toda chance de estar por baixo,

Prisioneiro de tanto amargor.

Fernando cunha lima 12-08-16.

Dor que dilacera todo o peito,

Angustia se apoderando de mim,

Tristeza como nunca vi nada assim,

Pior que qualquer falta de respeito.

Será que não me vem algum direito,

Venha d'onde vier para dar um fim

pois já me rodeia o cheiro de jasmim

me vendo na vertical como no leito.

Quem sabe, essa aventura, a morte,

me traga muito, muito mais sorte,

dispensando de uma vez todo rancor.

Ou que eu saia debaixo do capacho

E possa comer em novo tacho,

Longe de quem traiu-me jurando amor.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 12/08/2016
Reeditado em 12/08/2016
Código do texto: T5726156
Classificação de conteúdo: seguro