Armagedom
Armagedom
E assim vão passando, os anos, após anos,
Como se fora o dia e hora, do Armagedom.
Sintonia com o deus das estrelas sem som,
Morrer sem entender a alma dos humanos.
O que Deus une a morte não pode separar,
E quando ecoa na voz rasgada dos trovões,
A minha sombra morre de dor nas solidões,
Sinto a saudade, que sempre me falta o ar.
Coloco em teu cabelo, a flor do Mandacaru,
E a beleza maior, que explode de ti, em tu,
Raios-relâmpagos, abrindo os nossos céus.
Cobri teus olhos, com tecido e negros véus,
Na explosão atômica o dia não amanheceu,
Assim fiquei encantado, em um sorriso teu.
Tony Bahi@.