Armagedom

Armagedom

E assim vão passando, os anos, após anos,

Como se fora o dia e hora, do Armagedom.

Sintonia com o deus das estrelas sem som,

Morrer sem entender a alma dos humanos.

O que Deus une a morte não pode separar,

E quando ecoa na voz rasgada dos trovões,

A minha sombra morre de dor nas solidões,

Sinto a saudade, que sempre me falta o ar.

Coloco em teu cabelo, a flor do Mandacaru,

E a beleza maior, que explode de ti, em tu,

Raios-relâmpagos, abrindo os nossos céus.

Cobri teus olhos, com tecido e negros véus,

Na explosão atômica o dia não amanheceu,

Assim fiquei encantado, em um sorriso teu.

Tony Bahi@.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 10/08/2016
Reeditado em 15/08/2016
Código do texto: T5724748
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