VELO E MANTO BRADO E PRANTO
Quem olha, enxerga apenas um retrato,
Não há senso... Talvez haja encanto,
Porém ao vê-la, tu falas no entanto,
Vacilo houve! Faltou-lhe aquele trato!
Nada impede ali o amasso é mole, certo,
Sempre existe algum lugar, um canto,
Bem melhor ficar de boa por enquanto,
Botar um pano... E não ser descoberto!
Mas sempre há incômodo, um espanto,
Quando o assobio vem lá da "Medina",
E sobre espádua o azul do velho manto!
Se ao menos fosse o velo... E a "menina",
Quando outrora estendia em qualquer canto,
Não se ouvia brado e pranto da "Medina"