A LUZ DO MESTRE
Majestosa a lua iluminou o cemitério
E catacumbas reluzentes pratearam
Qual metrópole funéria se mostraram
Em flores brancas envolvidas em mistério
Nas avenidas pranteando em seu cautério
Tímidas almas assustadas se ocultaram
E leves brisas folhas soltas arrastaram
Causando àqueles seres um refrigério
E imensa Luz apareceu nesse momento
Etéreo Ser em seu puro manto branco neve
Com inefável voz lhes falou de forma breve:
"Vinde a mim, todos os que andam em sofrimento...
...O meu jugo é suave e o meu fardo é leve"
E naquelas almas todo pranto se deteve.