De poesia, meu coração.
Eis que tu me disseras: para.
Tua poesia padeces da chaga!
De estar submersa na emoção,
Que não é passível de ciência...
Para escrever necessitas de experiência!
Não somente caneta e um coração!
Mas, dizes como eu hei de parar?
Como eu suportarei às ausências?
Como me livrar dos pensamentos?
De tudo que me atormenta à paciência,
Me ensinas a caminhar sem chão...
Ou desiste de me impor tais limites,
Pois ainda que minha poesia não existisse!
Seria de poesia meu coração, mesmo triste.
NUNES, Elisérgio.