De poesia, meu coração.

Eis que tu me disseras: para.

Tua poesia padeces da chaga!

De estar submersa na emoção,

Que não é passível de ciência...

Para escrever necessitas de experiência!

Não somente caneta e um coração!

Mas, dizes como eu hei de parar?

Como eu suportarei às ausências?

Como me livrar dos pensamentos?

De tudo que me atormenta à paciência,

Me ensinas a caminhar sem chão...

Ou desiste de me impor tais limites,

Pois ainda que minha poesia não existisse!

Seria de poesia meu coração, mesmo triste.

NUNES, Elisérgio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 07/08/2016
Reeditado em 30/01/2017
Código do texto: T5721929
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