O BAR DO CHICO

Sem a grana ou com pendura,

Com cerveja ou com conversa,

A nossa presença dura

Não é papo que se versa...

De quem podia beber

E pagar sem reclamar

Dos roubos, sem perceber

O preço do que tomar.

Sem a presença do Antônio,

Tão leso por natureza,

Percebia–se o demônio...

Chico sempre a nos cobrar,

Sem ter nada de moleza

Com quem volta a pendurar.

Salvador, 2006.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 06/08/2016
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