O BAR DO CHICO
Sem a grana ou com pendura,
Com cerveja ou com conversa,
A nossa presença dura
Não é papo que se versa...
De quem podia beber
E pagar sem reclamar
Dos roubos, sem perceber
O preço do que tomar.
Sem a presença do Antônio,
Tão leso por natureza,
Percebia–se o demônio...
Chico sempre a nos cobrar,
Sem ter nada de moleza
Com quem volta a pendurar.
Salvador, 2006.