Nó em pingo d'água...
“A poesia não consegue ouvir as fontes, nem os acalantos, nem os pássaros escuros. É mui tarde, tudo é uma inutilidade”
Jorge de Lima – 1893/1953
Ó sentinelas del mundo...!
Visão turva nesses bagaços
Navios com as asas de aço
Soltos no poço sem fundo...
Eis o horizonte longínquo...!
O arco-íris em pleno escuro
Arco-do-triunfo sob o muro
Brasões ao vento, oblíquos!
Também as ilhas longínquas
Parafusadas no meio do mar
Ao luar, tal a lousa oblíqua...
Nem queiras brasas exatas
Preá parida lá na preamar...
Quando o nó d’água desata