Soneto aos sonhos

Solto ao vento o bailar de tom ameno

Desse amor teu que insiste em nos cantar

Grão de mostarda tão nobre e sereno

Que acabou de nascer e foi voar

Se os seus negros cabelos são enlevos

Que as minhas mãos passeiam no tocar

Seu semblante a alinhar doce relevo

O desenho entre o sol, o mar e o amar

Brisa carrega o sopro do viver

Na nervura deste ar que vaga os olhos

Estes que de alegria piscam risonhos

Refletindo do brilho o renascer

Qual, germinando da alma em seus refolhos,

O amor e o grão em tom-voar de sonhos...

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 04/08/2016
Reeditado em 04/08/2016
Código do texto: T5719249
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