A FRAGILIDADE DA FÉ
Ouvi no teu silêncio o teu não,
mas muito mais eu vi tua indiferença
sempre que faço a minha oração
como se fora a mais rude sentença.
Eu já não sei abrir meu coração
é como se houvesse em mim descrença
na existência de uma comunhão
e na verdade da tua presença.
Sempre mesmo que oro ou rezo
peço-te um sinal da tua parte
mas tu ages como se eu não existisse.
Não sei se algo sagrado eu desprezo,
mas quero que o mal de mim se aparte,
queria que alguém lá em cima me ouvisse.
(YEHORAM)