PERFUME...

Poeta segue em contra-mão ao mundo!

Ó mundo, mundo, palco a fora assiste

As lágrimas, poeta, verso triste

Que só escreveste ao mesmo olhar profundo...

Poesia sempre é um vento vagabundo

Caminha livre sobre o que existe

Mas, nunca à toa a vi, nunca desiste

Do seu poeta, um sequer segundo...

Ela, uma flor, que desabrocha cedo

Mas, que ninguém a vê, pois em segredo

Só o bom perfume deixa à leve brisa...

Poesia etérea! Surge o anoitecer

No amanhecer, nem mesmo sei o porquê

Aquela flor do ar me poetisa...

Autor: André Luiz Pinheiro

04/08/2016