NADA RESTA
 
 Aos seus olhos, se a esperança é um fio
Esticado e quase, quase a se romper
Aos meus olhos já perdi a esperança
Da confiança se restabelecer
 
Aos seus olhos o broto foi ceifado
Aos meus olhos perdeu-se a raiz
E o corpo dessa pátria, amortalhado,
Já virou pó! E o povo, um infeliz...
 
Resta a angústia em meu peito castigado
Pela ruína do Bem, atrás da história
Resta a decepção de ver o estado
Do nosso povo de pouca memória...
 
Resta a dor...resta o travo da tristeza
Resta o império da desordem... Com certeza!....
03/08/2016
 
Ângela Faria de Paula Lima

 
Interação ao belíssimo soneto de MAVI
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5717395