ME CONTAMINE
Me contamine com sua doença
De ver o bem onde ninguém mais vê
Me passe um pouco dessa sua crença
Num Deus bonito em quem ninguém mais crê.
E de ver flores no lugar de dores
E ver ypês entre os “apês” urbanos
E ver amor em tantos desamores
E esperança em tantos desenganos.
Me contamine com sua alegria
Me dê um pouco dessa confiança
De um sol brilhando em cada novo dia.
E me faz crer que ainda há segurança
Na amizade que ainda contagia
E no amor que traz a esperança.