O poeta caçador
Quando o inverno chega e morrem as flores,
Não sei dos que hibernaram ou o futuro
Ou o passado, sei apenas das eternas dores
Daqueles que sofreram pelo e por amor puro,
Mas há ainda uma esperança aos congelados,
Entre os lobos e coiotes à espreita de pegarem
Porquinhos desconsolados e, tendo os caçado,
Transformam-nos em monstrinhos a fazerem
O mesmo com os que estão no caminho,
Então começa uma triste e verídica reação
Em cadeia e todos os que ficarem no caminho
Serão destruídos, mas eu poeta faço do ninho
Aqui construído uma casa de pedra e o coração
Que atinjo é curado e protegido, com carinho...