A CARGAS D'ARÍETE
A CARGAS D'ARÍETE
Batem forte a cabeça do carneiro
De encontro à imensa porta almofadada.
No assédio da cidade amuralhada,
Comandam outro assalto desde o outeiro.
A trave por trás rompe-se primeiro
Mais a aldrava e o ferrolho da portada.
Cada prancha de madeira atravessada
Cede e lhe cai por terra em bombardeiro.
Lançando paus e pedras das ameias,
A guarda sentinela algo rechaça
Para afastar d'ali a sua ameaça.
Sem embargo, avarias já bem feias...
Para o ataque final, levado ao extremo,
Avança aquela máquina do demo!
Betim - 01 08 2016