Aquela Menina
Aquela Menina
Alegre, descontraída e bem faceira
Com ingenuidade, ao mundo se mostrou.
Entre tantas, seria ela a primeira
Por quem um jovem galã, se enfeitiçou.
Em ancestral aceitação, foi a escolha
Que hoje iria amargar sua existência.
À esta bela jovem, qual tenra folha
Sujeita foi à maldade da maledicência.
O tempo passou numa relação com prazer.
Tornou-se mulher e viveu com seu amor
Dias felizes de amor, ilusão e dor.
Recorda-se da outra vida diferente,
Onde o viver era de tranquilidade.
Hoje tem de viver com outra realidade.
Faro, 31 Julho 2016
gmarques