Aquela Menina

Aquela Menina

Alegre, descontraída e bem faceira

Com ingenuidade, ao mundo se mostrou.

Entre tantas, seria ela a primeira

Por quem um jovem galã, se enfeitiçou.

Em ancestral aceitação, foi a escolha

Que hoje iria amargar sua existência.

À esta bela jovem, qual tenra folha

Sujeita foi à maldade da maledicência.

O tempo passou numa relação com prazer.

Tornou-se mulher e viveu com seu amor

Dias felizes de amor, ilusão e dor.

Recorda-se da outra vida diferente,

Onde o viver era de tranquilidade.

Hoje tem de viver com outra realidade.

Faro, 31 Julho 2016

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Gualberto Marques
Enviado por Gualberto Marques em 31/07/2016
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