Como se mata a saudade!?

A saudade é assim, feito um monstro bom,

Sem som, no peito com verdade grita,

Agita com fidelidade e tom,

Borra batom, sem maldade, negrita.

Muna-se de uma artilharia de abraços,

Num laço de poesia e fragrância,

E sem tolerância ocupe os espaços,

Enlaço, fixando a sua importância.

E dispare uma rajada de beijos,

Desejos; repare: a danada adoça,

É nosso ensejo: do outro se apossa.

Fica um lembrete: difíceis manejos,

Adejo; ressurge, Fênix!_Que cacete!

No brete se ruge e cerca em piquete.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 30/07/2016
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