Como se mata a saudade!?
A saudade é assim, feito um monstro bom,
Sem som, no peito com verdade grita,
Agita com fidelidade e tom,
Borra batom, sem maldade, negrita.
Muna-se de uma artilharia de abraços,
Num laço de poesia e fragrância,
E sem tolerância ocupe os espaços,
Enlaço, fixando a sua importância.
E dispare uma rajada de beijos,
Desejos; repare: a danada adoça,
É nosso ensejo: do outro se apossa.
Fica um lembrete: difíceis manejos,
Adejo; ressurge, Fênix!_Que cacete!
No brete se ruge e cerca em piquete.
Uberlândia MG
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