Soneto Sombrio.
A morbidez do espirito, inspira cuidados
outrora é tão reluzente, límpido como água corrente.
Porque tristes, são os corações alvoraçados
ao rufar dos tambores sombrios, enfastiado de semente.
Não alimentam as suas almas de tão esgotadas
e o que fora dantes doce, hoje dá risadas
sem fascínio ou qualquer expressão sequer,
apresenta um entedioso sorriso, de herança de mulher.
Nada desperta de seu interior,
não há dor, nem revolta
apenas uma veia que solta
desprovida de sangue e calor.
Um coração abandonado pelo mundo,
desaprende o que é amar por algum segundo ...
Rio de Janeiro, 04 de Janeiro de 2005.
OBS: Mais um Soneto rebelde.