Névoa à vista...
Duras asas repartidas sem rumo...
Caravelas idas, nunca intempéries
Na zona franca da tumba em série
Contudo, régua ao passo do prumo
Não fujas da própria sombra...
Ó cavalheiro! já por esse chão
Metamorfoses, o gado e o cão
Mil grilos, todos os assombros
Madalena sofrida. Eva de chita
Éden de pedregulhos e de lírio
Nesse ponto, dons de D. Chica
Raso cântaro cheio de absinto
Na universalidade dos delírios
Ó hominis-cego, jamais minto!