Cinzas ! ...
Cinzas ! ...
Em data longeva o amor impossível
Bateu no meu peito, desintegrou-se
Mas inda veste minha alma, incrível
Que sinta você, na cinza que apagou-se
Nem a saudade, julgo postergada
Nem os sonhos esvaecidos terminaram
No refúgio da nostalgia aplacada
Existem cinzas, que nunca queimaram
Imagino emoldurada tua imagem
Impressa na minha mente, permanente
Tuas belas feições são a mensagem
De cada dia vivido, triste, descontente
Sempre na esperança; pura bobagem,
Que renasça o amor, como fênix novamente !
São Paulo 29/07/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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