O poetaa múltiplo
Se num beijo da rede eu torço a coluna,
Não sei quão quente a sede esquenta,
Mas sei da leitora que lê-me aluna
E dos bancos de tudo onde alguém senta,
Mas qual a liberdade de alguém a dizer
Palavras misteriosas que se decifraram,
Então eu vou cantar a versos fazer,
E dizer daquele que se amaram,
Por isso o universo que comporta
Cada palavra deste texto é um poema,
Mas não um poema comum,
Mas um poema afim a uma porta
Que dá para uma sala cujo problema
É ser de uma casa onde sou um...