O último dos versos denotativos
Não sei se cego consigo discernir
O certo do errado, mudo consigo
Sentir a frieza da palavra, mas a vir
Está o medo que calcula o figo
Que não dá frutos e passa o e-mail
Dizendo as coordenadas do sofrimento,
Mas eu não sei o torpor que o seio
Passa àquele que vê o mar do momento
E todos os pássaros soltam torpedos,
Fazendo o gargalhar da gralha ecoar
Pelos caminhos sorvidos pela criação
De termos novos e pessoas com medo
Fazem as ações mais corajosas por amar,
Mas eu guardo o meu labor ao coração...