HERCÚLEO DO POETA
Outra vez... Assustados, eles saíram,
Ao verem as "pombinhas" recitando:
Versos esses, que ira lhes causaram,
A irreverência ao vê-los versejando!
Ainda que disperso... Queda a tropa
De galopa o parnaso vai vivendo:
Por décadas, que em seu versar xaropa,
Como trevas sem luz sobrevivendo!
Ainda há firmeza ao hercúleo do poeta
Que ao mourejar tranquilo e atento
Lamenta, se o versar não lhe completa!
Outra vez... Assustados, estão alerta,
Com o brado e lamurio só lamentam:
No monumento! O poso é de esteta!