HERCÚLEO DO POETA

Outra vez... Assustados, eles saíram,

Ao verem as "pombinhas" recitando:

Versos esses, que ira lhes causaram,

A irreverência ao vê-los versejando!

Ainda que disperso... Queda a tropa

De galopa o parnaso vai vivendo:

Por décadas, que em seu versar xaropa,

Como trevas sem luz sobrevivendo!

Ainda há firmeza ao hercúleo do poeta

Que ao mourejar tranquilo e atento

Lamenta, se o versar não lhe completa!

Outra vez... Assustados, estão alerta,

Com o brado e lamurio só lamentam:

No monumento! O poso é de esteta!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 25/07/2016
Código do texto: T5708496
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