In-solos solúveis...
O solo fica dentro dos poemas
Logo, o menestrel jaz sem solo
Roendo a raiz-nula do teorema
Tudo colocado no mesmo colo...
Jamais, algo que não se entenda
Quando o polvo vem das nuvens
Jogado ao hospício sob contenda
Nada aquém ou deserto aos aléns
Nas tardes, toda farsa continua
Cinzas do glossário na meseta
O mito à distância da musa nua
Já, homo-abstractus em degredo
Nas ranhuras da pedra-de-roseta
Oh, sólios no Saara sob segredos!