CORDA
No vil persuadir do homem
Está a eterna “corda”
A atar quantos se tomem
Ou quem se pinta e borda.
Também carga amarrada
E envolta em lona boa
Tem forte corda usada
De modo não à-toa!
Nas origens, a lábia
De culturas antigas
– Arte de tecer sábia!
Mas joias são previstas
– A fala evita intrigas
E o bem põe sob as vistas!
Salvador, 2006.