CORDA

No vil persuadir do homem

Está a eterna “corda”

A atar quantos se tomem

Ou quem se pinta e borda.

Também carga amarrada

E envolta em lona boa

Tem forte corda usada

De modo não à-toa!

Nas origens, a lábia

De culturas antigas

– Arte de tecer sábia!

Mas joias são previstas

– A fala evita intrigas

E o bem põe sob as vistas!

Salvador, 2006.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 23/07/2016
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