A Deriva

A deriva

Vagando por ermas estradas.

Em penumbra vejo sua face.

Socorro-me, a fontes abstratas.

Imaginário sou sombra sem disfarce.

Navego meu oceano, remando pra traz.

Ofuscado em devaneios, suplico, me abrace.

A maré conduz... A embarcação é tenaz.

Absorto, sigo na sombra não há realce.

Exaurido, sem forças, clamo por você.

Não há mais navegação, estou à deriva.

Meu leme é o vento que sopra incessante.

Tenho medo, receios... Consciência inativa.

Busco em você, lembranças nesse instante.

Fecho os olhos, estou à deriva sem alternativa.

Adilson Tinoco

Direitos Reservados

22/07/16

AdilsonTinoco
Enviado por AdilsonTinoco em 22/07/2016
Código do texto: T5705942
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.