Ilha fantasmagórica...
“A ilha está para os peixes assim como o mar para os afogados, deveras, ambos morrem de tédio”
(Gilberto Oliveira)
Desde tenra idade...
Viajo dentre planetas
Nem vejo plaquetas
De minha identidade
Abro-me feito um livro
Livro com asas-de-fogo
Leio-me feito um bobo
Tal asno em queda-libre
À lupa da consciência
Ciente dos calabouços
Profundos da tal ciência
Perdido de mim mesmo
Às vezes finjo que ouço
Guizos duma ilha a esmo