QUEM SABE?

Tu és a simplicidade
que eu queria,
e, também, a sensibilidade
que eu temia.

És o céu e o inferno
num mesmo dia,
o verão e o inverno,
a tristeza e a alegria.

És como eu, a vida
vivendo como ela é,
vezes aqui, vezes ida.

De resto, somos parte
do que sempre fomos. Até,
quem sabe, um tipo de arte.