O IGARAPÉ DAS ALMAS

– Ó, cristalina corrente,

Que se retém na barragem

Do belo sítio da gente

Para a folia premente!

Quanto ao vate curioso,

Banho de lua normal

Sobre um tempo glorioso

De uma visão não-formal.

Galão e peixes pegados

E as Cerpinhas bem geladas

Nestes domingos folgados.

Houve a vazão que afogou

E lavou mentes meladas

E o fogo que se apagou.

Salvador, 2006.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 21/07/2016
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