O IGARAPÉ DAS ALMAS
– Ó, cristalina corrente,
Que se retém na barragem
Do belo sítio da gente
Para a folia premente!
Quanto ao vate curioso,
Banho de lua normal
Sobre um tempo glorioso
De uma visão não-formal.
Galão e peixes pegados
E as Cerpinhas bem geladas
Nestes domingos folgados.
Houve a vazão que afogou
E lavou mentes meladas
E o fogo que se apagou.
Salvador, 2006.