Pesado Fardo

Pesado Fardo

Pesado fardo, fardo pesado,

o meu, em querer amar em vão

quem se ufana no trama legado

por tão traiçoeiro coração.

Doces noites e dias suaves

desejara eu envelhecer,

mas a solidão empunhou as chaves

me condenando só até morrer.

Pesado fardo, fados tristonhos,

que minha alma descrente entoa,

em tais sussurros amordaçados.

Pesadelos são hoje meus sonhos,

e o tempo cruel se esvai à toa,

onde a morte e eu somos enlaçados.

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 21/07/2016
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