Soneto de protesto
Tchau, te amo! Tu vais e eu fico morto!
Dizia na rodoviária o moço pobre.
Vai amor, curte, gasta o meu cobre!
Dizia o moço rico no aeroporto.
Presenciei de cada um, o ato.
Em cada qual, uma atitude nobre
um fato corriqueiro que se descobre:
Tem quem compra e quem paga o pato.
Para alguns, imposicões tão tenebrosas,
para outros, sensações maravilhosas...
Mas, por que um mundo com tanta diversidade?
Para uns só esperança e fantasia,
Para outros a bonança como guia...
Perco o Céu, mas questiono essa maldade!
Josérobertopalácio