Soneto de protesto

Tchau, te amo! Tu vais e eu fico morto!

Dizia na rodoviária o moço pobre.

Vai amor, curte, gasta o meu cobre!

Dizia o moço rico no aeroporto.

Presenciei de cada um, o ato.

Em cada qual, uma atitude nobre

um fato corriqueiro que se descobre:

Tem quem compra e quem paga o pato.

Para alguns, imposicões tão tenebrosas,

para outros, sensações maravilhosas...

Mas, por que um mundo com tanta diversidade?

Para uns só esperança e fantasia,

Para outros a bonança como guia...

Perco o Céu, mas questiono essa maldade!

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 20/07/2016
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