MEU HORIZONTE.
Soneto.

Teu olhar na distância já me sonda
E de lanche se arregala e come trufa
Deita rola a pança te esticas no sofá
De boa hora, orvalhada mal dormida.

 
Faz vigília a lucubras de longe espreita
Teu desejo flui em mente de repente
Nossos corpos, em sintonia expoente
Um ao outro, se querendo, mas hesita.

Desce o manto madrugada céu em prece
Além-mar o frio gela, o corpo em nuança
Despe o corpo e numa ducha acontece...

Teu pensamento já me vê os vultos
No horizonte a noite ainda uma criança
Vou aos montes aquarelar teus atributos.



MargarethDSL
Julho/2016