Caras do curinga (SARAU POÉTICO - I)

“Em última análise, o fator decisivo é sempre a consciência”

(Carl Gustav Jung – 1875/1961)

Oh, forasteiro...! donde vens...?

Tampouco sabes pra donde vais!

Qual a nave segura sai do cais?

Por que as veredas nas nuvens?

Ora! Curingas na mesma arca

Nesse giro torpe pelo mundo

E, sempre o abismo profundo

Aquém do guerreiro sem arco

Ó dura fábula, mitos ao tédio!

Templo edificado com laje-dura

Naipes em vão dentro do prédio

Os dias longos, noites de insônia

Haja poeta lambendo a rapadura

Sob a carranca irônica da Sônia

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Atendendo ao convite da minha amiga Meri Viero este é o meu primeiro

texto para o sarau. Minha gratidão pelo convite poetisa!

Desde já deixo meu convite a qualquer um que queira colocar adiante

esta ideia, que seja livre o pensamento.

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Minha gratidão por mais uma espetacular interação: Mestre Jacó Filho!!!

:( !_ AS DUAS FACES _! :)

O universo sabiamente resolve,

Tal verso e o reverso da poesia,

As duas faces que o equilibraria,

Criar os pólos, e a tudo envolve,

Positivo, negativo, mais e menos...

Amor e ódio, alegrias e tristezas;

Dum lado a feiura, noutro beleza...

E assim vai girando sua natureza...

Extasiante saída pra todo humor,

Pois na contradição, está a graça...

Aos olhos de águias nada escapa...

Trazendo o alívio matando a dor

Toma-se o analgésico e ela passa...

Assim é a vida entre medo e raça...