A MAIS SÁBIA VISÃO
Oprimido e sem prazer
Na investigação do mundo,
Por tudo querer fazer,
Sem ser bastante profundo...
O homem no entanto é maduro
Para avançar em seu campo
De conhecimento puro
Que espia o mundo sem tampo.
E, quando em detalhes chora,
Após descobrir a glória,
Ao Senhor então implora:
– “Deixai a este vil mortal
De vida breve e simplória
A beleza deste astral!”
Salvador, 2006.