PARA-O-ANO
PARA-O-ANO
Urge-me traduzir vida em poesia;
Reinventar a Utopia; ornar espaços...
Para que o coração, mesmo em pedaços,
De novo se agitasse de alegria.
-- "Desperta!"-- o sol já alto me dizia.
Eu fui saudar o dia abrindo os braços .
E já não me queixava de cansaços,
Cujas fundas olheiras percebia.
Já faz exacto um ano escrevi isto,
Sem saber a que o olvido então se presta,
Quando dos sonhos nem imagem resta.
Mesmo assim, as tristezas eu despisto...
Certo de no folguedo ser benquisto,
Preparo junto aos meus a grande festa!
Betim - 20 01 2006