Ela vai dormir...

Não tira a maquiagem; é natural,

Tão normal cabelo ‘desalinhagem’,

E sem blindagem se joga cabal,

O tal sono a faz voga na abordagem.

Na cama se lança alcança o descanso,

Inquietude mansa, tez silencia,

Outra vez é poesia, remanso,

‘Explicitude’ em sonhos e magia.

Do cabeçalho ao rodapé se entrega,

Não nega, em galho é nua e pura flor,

Mistura tom do edredom à sua cor.

Som do quase silêncio que a carrega,

Escorrega em ase, quieta se expunha,

Coberta? Dispunha d’esmalte na unha.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 16/07/2016
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