Ela vai dormir...
Não tira a maquiagem; é natural,
Tão normal cabelo ‘desalinhagem’,
E sem blindagem se joga cabal,
O tal sono a faz voga na abordagem.
Na cama se lança alcança o descanso,
Inquietude mansa, tez silencia,
Outra vez é poesia, remanso,
‘Explicitude’ em sonhos e magia.
Do cabeçalho ao rodapé se entrega,
Não nega, em galho é nua e pura flor,
Mistura tom do edredom à sua cor.
Som do quase silêncio que a carrega,
Escorrega em ase, quieta se expunha,
Coberta? Dispunha d’esmalte na unha.
Uberlândia MG
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